Por Débora Ferreira
debora.ferreira@arcauniversal.com
Companheirismo, felicidade, amizade sincera, abraços, carinhos e juras de amor sem fim. Seria ótimo se todos os casamentos fossem assim, porém, algumas relações são conturbadas, marcadas por discussões, cheia de altos e baixos. E quando os dois percebem, o relacionamento já chegou ao fim. Mas, o que deveria ser feito para que todo o alicerce fosse reconstruído, o respeito e o valor cultivados e os dois voltassem a se dar realmente bem?
“O casamento é difícil, mas o divórcio é muito pior. Por isso, faça o possível para salvar seu casamento. Veja o que é preciso mudar e quais são as melhores formas de preservar a sua união. Não desista antes de aprender a resolver a situação”, ensina o apresentador do programa The Love School - A Escola do Amor (*), bispo Renato Cardoso. Segundo ele, muitas desavenças acontecem porque um espera muito do outro e quando não é correspondido, fica chateado, injustiçado e se decepciona.
O bispo ainda ressalta que, muitas vezes, após inúmeras discussões ou cobranças, aquele que está se sentindo incomodado e triste quer dar um basta e imagina que comprar o amor seria uma forma inteligente de minimizar as desavenças entre os dois. Mas isso de nada adianta. “Se as crises não forem realmente conversadas com calma e resolvidas, usar artifícios financeiros e gastar dinheiro com viagens, flores ou roupas como tentativa de amenizar a causa real do problema não funcionará.”
Ele também destaca que, apesar de todos os obstáculos que estiverem sendo colocados na vida do casal, um não deve nunca se humilhar pelo amor do outro, pois quando isso acontece, um dá poder ao outro, o que pode até gerar problemas futuros. Por isso, valorize-se. Seja franco, tente conversar e exponha o que te incomoda. Também peça ajuda para mudar o que você precisa. “No casamento, um tem que aprender com o outro.”
O que vale é tentar
Após 5 anos de casamento, a dona de casa Emanuelle Freitas começou a ver seu casamento desmoronar. “Ele foi cansando do trabalho e chegava em casa nervoso, e eu só recebia grosserias dele. O tempo foi passando e comecei a retrucar, pois achava que era a melhor forma dele perceber o quanto era agressivo verbalmente comigo. Mas só piorava a situação.”
Segundo Emanuelle, o que ajudou a relação foi uma conversa franca entre o casal, para que pudessem ver o que precisaria mudar para que voltassem a se dar bem. “Ele concordou que a nossa convivência estava difícil e que os dois estavam cometendo erros. Hoje, sempre estamos agradando um ao outro e aprendemos a conviver em harmonia. Percebo que nossa atitude foi em tempo. Tenho amigas que não conseguiram salvar o casamento.”
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